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Crítica - Aquaman 2: O Reino Perdido

Confira na coluna do Maurício..

Maurício Comin
Por: Maurício Comin Fonte: Maurício Comin
04/01/2024 às 15h06
Crítica - Aquaman 2: O Reino Perdido
Divulgação

 

Depois que o Aquaman apareceu em Liga Da Justiça, o super-herói ganhou um filme solo espetacular, visualmente impressionante, que conquistava com a irreverência do herói e ainda tinha um uso brilhante da linguagem 3D. Levou tempo demais para o herói retornar aos cinemas e felizmente, Aquaman 2: O Reino Perdido supera as expectativas e é tão excelente, empolgante e grandioso quanto o anterior.


Trazendo Aquaman lidando com sua nova posição como rei de Atlântida e também com o retorno do Arraia Negra, Aquaman 2: O Reino Perdido busca criar uma narrativa movimentada, onde inicialmente traz a mesma leveza e diversão do anterior, e vai mergulhando aos poucos em caminhos mais sombrios que conferem peso e urgência necessários ao filme. E embora às vezes achei que o roteiro e a direção estava repetindo alguns elementos daquilo que funcionou bem no primeiro filme (temos de volta a dinâmica de amor e ódio onde é o irmão Orm que faz o lugar de Mera, o breve comentário ecológico – que é surpreendentemente relevante -, mais uma ameaça mundial, Mera salvando alguém no último minuto, uma sequência de ação com a Nicole Kidman, e até mesmo o diretor James Wan busca fazer um longo plano virtuoso ou criar sequências que exploram sua veia para o terror), estes pontos são mais que relevados, já que surgem em momentos e situações novas que conferem interesse à história. Além disso, com um ritmo movimentado, o filme jamais se torna cansativo, se equilibrando entre a ação espetacular, o bom humor (o polvo Topo rouba o filme) e a seriedade da sua história, sem prejudicar um ao outro, além de sempre nos surpreender com a grandeza do seu universo (um mérito também da direção de James Wan). E tudo isso vai escalando de maneira grandiosa ao longo do filme até chegar em um terceiro ato épico e cheio de ação.


E o que torna Aquaman 2: O Reino Perdido tão excelente é o imenso senso de espetáculo e escala que apresenta, e se o anterior já era grandioso (e foi um tremendo crime o primeiro filme ter sido esnobado nas premiações, especialmente pelos seus efeitos especiais), mais uma vez é impossível não ficar impressionado com o nível apresentado aqui, e será uma injustiça caso seja esnobado nas premiações: Buscando manter a coesão visual daquilo que vimos antes, o design de produção continua a tornar a Atlântida vista aqui em um espetáculo de luzes, cores e sons, e aproveita toda e qualquer oportunidade para nos surpreender com os novos cenários e criaturas, desde a prisão com esqueletos vivos que Orm se encontra ao belíssimo mundo aquático com suas estátuas imensas visto no primeiro ato passando pelo reino perdido (apropriadamente tomado pelo verde-esmeralda, bastante associado a vilões) à ilha com criaturas mutantes e gigantescas, além de um divertido bar que remete à cantina de Star Wars, e que são fotografados com uma escala grandiosa, que faz a tela do cinema parecer pequena demais para o filme, aliás, a fotografia também é eficaz em sua paleta de cores, que embora mantenha as cores vibrantes, surge levemente mais sombria. E os efeitos especiais voltam a apresentar uma qualidade extraordinária e impressionante, tornando todas as criaturas marítimas e o universo aquático extremamente convincentes, além do cuidado e esmero técnico, como o movimento dos cabelos debaixo d'água. E tudo isso se torna ainda melhor em função do excelente 3D, que torna tudo extremamente imersivo e grandioso (e se possível, assista em IMAX 3D para uma experiência extremamente imersiva e de tirar o fôlego, além de ser a maneira definitiva de assistir ao filme, que foi inteiramente rodado com câmeras IMAX, onde somente nas salas IMAX o filme tem quase 30% a mais de imagem que nas salas convencionais).


Contando ainda com ótimas atuações (Jason Momoa retorna divertidíssimo e imponente como Aquaman, melhor ainda é que o ator confere o seu carisma habitual ao personagem, e que parece que o ator e o personagem estão se divertindo pra valer, como se gostassem de ser um super-herói, Patrick Wilson está muito bem, como de hábito, e se Amber Heard é quase jogada a escanteio pelo filme, ao menos ela retorna em cenas importantíssimas, enquanto isso, Yahya Abdul-Mateen II se torna o digno vilão que o anterior apenas arranhava na superfície, tornando-se ainda mais ameaçador), uma ótima direção (onde além do equilíbrio narrativo, James Wan imprime energia às sequências de ação e uma escala épica e grandiosa ao filme), belos figurinos, uma ótima trilha sonora, um design de som excepcional (e que mantém a mesma sonoridade do anterior, ao trazer um eco aos diálogos debaixo d'água, além de trazer uma forte potência sonora nos excelentes efeitos sonoros), enfim, é um filme excelente.

 

PS.: Há uma cena adicional durante os créditos finais.

 

Link no Blog: https://criticasdefilmes1.wordpress.com/2023/12/20/aquaman-2-o-reino-perdido/

 

Gênero: Ação/Aventura
Duração: 124 Minutos
Classificação Indicativa: 12 Anos (Violência, Drogas Lícitas e Linguagem Imprópria)
Distribuição: Warner Bros.
Direção: James Wan
Elenco: Jason Momoa, Patrick Wilson, Amber Heard, Yahya Abdul-Mateen II, Dolph Lundgren, Randall Park e Nicole Kidman

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