O Brasil possui 15 Patrimônios Históricos da Humanidade, espalhados por todos os cantos. Porém, quatros ficam em Minas Gerais, o estado com o maior número de bens inscritos.
A antiga Vila Rica foi capital de Minas Gerais de 1823 a 1897, quando foi fundada Belo Horizonte. A história da cidade está ligada à mineração: dados oficiais dizem que 800 toneladas de ouro saíram da região com destino a Portugal durante o século 18.
Devido ao passado colonial estar ainda muito presente na arquitetura da cidade, Ouro Preto foi o primeiro sítio brasileiro considerado Patrimônio Mundial pela UNESCO, em 1980.
A terra de Chica da Silva, a escrava que virou dama da sociedade, foi declarada Patrimônio Histórico da Humanidade em 1999. Assim como Ouro Preto, a história da cidade é também é ligada à mineração, embora a riqueza por lá fosse outra: diamantes. O antigo Arraial do Tejuco representou a maior lavra de diamantes do mundo ocidental no século 18.
São diversos casarões antigos, ruas de pedras e igrejas históricas espalhadas pela cidade. Na Rua da Quitanda, os casarões, que hoje em sua maioria são restaurantes, recebem um dos principais atrativos da Diamantina, a Vesperata. Entre os meses de abril e outubro, músicos tocam, das varandas coloniais, para o público que assiste nas ruas.
Além da Rua da Quitanda, a casa de Chica da Silva, o casarão onde o ex-presidente Juscelino Kubitschek e a Casa da Glória e seu passadiço são pontos que merecem a visita.
O Santuário de Bom Jesus de Matosinhos é um conjunto arquitetônico e paisagístico formado por uma igreja, um adro (terreno em volta de uma igreja) e seis capelas anexas. Entre as construções que foram definidas como Patrimônio Mundial da Humanidade em 1985, as mais famosas são as doze estátuas de profetas em pedra-sabão criadas por Aleijadinho e seus assistentes.
A história do Santuário começa em 1757, quando o minerador Feliciano Mendes, que acompanhava a bandeira de Bartolomeu Bueno, ficou muito doente. Desesperado, ele fez uma promessa a Bom Jesus de Matosinhos, jurando trabalhar exclusivamente a seu serviço caso melhorasse. Ficando curado, Feliciano Mendes teria passado a pedir esmola para a construção do templo, que não chegou a vê-lo pronto.
Belo Horizonte não é só a capital mundial dos bares, mas também é referência em arquitetura. O caçulinha dos patrimônios só recebeu o título em 2016. O Conjunto Moderno da Pampulha leva a assinatura de importantes nomes como Oscar Niemeyer, Roberto Burle Marx e Cândido Portinari.
O Conjunto, que foi construído entre 1942 e 1943, inclui os edifícios e jardins da Igreja de São Francisco de Assis (Igrejinha da Pampulha), o Cassino (atual Museu de Arte da Pampulha), a Casa do Baile (atual Centro de Referência em Urbanismo, Arquitetura e Design de Belo Horizonte) e o Iate Golfe Clube (hoje Iate Tênis Clube), além do espelho d’água e da orla da Lagoa.
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