Mais um revés, mais um fracasso cruzeirense na Série B. A derrota de virada para a Ponte Preta ontem reduziu drasticamente as chances de acesso do time, que agora joga por um aproveitamento de 100% dos pontos nas próximas sete rodadas e ainda terá que torcer por tropeços de rivais.
Felipão chegou com carta branca e com um discurso modesto de brigar contra a queda para a terceirona como prioridade. Passadas quinze rodadas desde a chegada de Felipão, a impressão é que o discurso de não cair foi seguido à risca pelo grupo, tamanha covardia do time nos jogos. O roteiro é sempre o mesmo: O time faz o gol, se tranca na defesa e reza para o jogo acabar logo. O adversário percebe o medo celeste e se lança ao ataque e consegue empatar ou virar.
Evidente que se olharmos apenas para os números de Felipão, vemos que não são ruins, afinal foram apenas duas derrotas. Porém em momento algum o Cruzeiro demonstrou evolução técnica. Os resultados sempre foram maiores que o desempenho. Débil, o time depende da bola parada, dos lampejos de Rafael Sobis e dos milagres de Fábio. Em 31 rodadas, em apenas três o Cruzeiro figurou entre os dez primeiros colocados na tabela. Vergonhoso!
Subir para a Série A só com milagre, por conta da distância para o G4 e principalmente por conta do desempenho pífio do time rodada após rodada. E o ano do centenário será sombrio, pois a diretoria empurrou as contas para debaixo do tapete, já contando com um acesso que muito provavelmente não virá. Se as contas estão no vermelho em 2020, o buraco em 2021 será incalculável.
E causa espanto o silêncio da diretoria nesse momento tão complicado do time na competição. Depois da chegada de Felipão, Sérgio Santos Rodrigues sumiu dos holofotes. Como se desse ao técnico plenos poderes para fazer o que quiser no clube.
Definitivamente não era esse o centenário que o torcedor celeste imaginava.
Dica de rock
Welcome to the jungle, sucesso do Guns N' Roses.
Um feliz natal a todos os leitores!
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